Prosperando pela Palavra
O homem (ser humano) é um espirito, possui uma alma e habita em corpo. Podemos ver isso na criação, em Gênesis 1:26-27 podemos ver claramente Deus criando o ser humano. Após criar esse ser a Sua imagem e semelhança, vemos em Gênesis 2:7 o ser humano sendo materializado na terra. Precisamos entender que a terra foi criada para o homem, mas para habitar na terra existe a necessidade de termos um corpo, uma matéria que faça parte da própria terra, nosso espirito é celestial, mas o nosso corpo é terreno.
Em Salmos 115:16 a palavra diz: Os céus pertencem ao Senhor, mas ele deu a terra à humanidade (NVT).
Ou seja, o próprio Deus deu a terra aos seres humanos. Mas deu para que?
Simples, para que fossemos férteis (dar fruto), para multiplicarmos (encher a terra com a nossa espécie, a imagem e semelhança de Deus), para governar, para dominar, governar a nossa vida e dominar as outras espécies (animais), esse é o proposito de Deus, isso mesmo, o propósito é imutável assim como Deus também não muda. Porém, por causa do pecado de Adão (humanidade) a terra foi dada ao enganador, ao mestre das ilusões, ao pé chato, ao capiroto ou simplesmente a Satanás... e com isso a terra foi totalmente corrompida.
Em Êxodo 12 podemos ler a respeito da Páscoa, a primeira Páscoa. E o que isso quer dizer?
A Páscoa mostra a libertação do povo de Israel (povo de Deus) da terra do Egito (império das trevas). Em Colossenses 1:13-14 a bíblia diz que Ele (Cristo) nos resgatou do império das trevas e nos trouxe para o reino de seu Filho amado, que comprou nossa liberdade e perdoou nossos pecados.
O que isso tem haver com a Páscoa dos judeus? Tudo!
A libertação do Egito é simplesmente uma sombra daquilo que Cristo fez por nós na Cruz e completou em Sua ressurreição. Com isso é interessante observar o que o texto de Êxodo 12:35-36 Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro, e roupas. E o Senhor fez que seu povo encontrasse favor da parte dos egípcios, de maneira que estes lhes davam o que pediam. E despojaram os egípcios.
Antes de sair da terra do Egito o povo pediu a Faraó aquilo que era deles por direito. Os despojos representam riquezas, ouro, prata, roupas, ou seja, são bençãos materiais. E o texto diz que o povo encontrou favor (graça), eles encontraram favor por que fizeram aquilo que a Palavra disse para fazerem.
Hoje nós somos livres de toda condenação, livres de todo pecado, somos justiça de Deus em Cristo Jesus, fomos declarados justos e por isso nós encontramos favor, nós alcançamos graça e não é só isso é graça sobre graça (João 1:16).
Então creia naquilo que você já recebeu em Cristo Jesus e fale, dê ordens aos Egípcios (Satanás e seus demônios) para que eles soltem aquilo que é seu por direito, libere com sua boca aquilo que já está liberado nas regiões celestiais para que você desfrute, afinal Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (João 10:10b).
Gilson Oliveira
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2023, O Ano de sermos Intensos no Poder…
… nas verdades da palavra;
… nos estudo bíblicos;
… e nas meditações.
Para tudo isso acontecer, esse espaço foi criado com o propósito de compartilhar os princípios das Sagradas Escrituras.
Em breve, aqui será divulgado mensagens que irão aumentar a sua fé.
Fique atendo às nossas atualizações!
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!O Pai tem prazer em presentear os filhos!
Estava em um passeio no shopping com a família e antes de sair de casa, os planos eram comprar alguns cadernos que estavam faltando para o ano letivo da Júlia, nossa filha mais velha. Além disso, compraríamos também umas blusas para a Júlia (duas para ser mais exato). Os mais novos, Enzo e Larissa, são apaixonados por sorvete de casquinha do McDonald's e pediram apenas que tomássemos a tal casquinha no shopping. Assim, fomos com tudo planejado. Porém, ao chegarmos ao shopping, os planos mudaram. Chamei minha esposa e disse a ela que iria comprar um brinquedo para cada um dos mais novos, um presente inesperado. Após resolvermos toda parte que havíamos previamente combinado em casa, dei as boas novas: "Vamos à loja de brinquedos que quero dar um presente para vocês!" A alegria deles foi contagiante. Fomos à loja, compramos os brinquedos e ao sairmos da loja, o Espírito me disse claramente: "O Pai tem prazer em presentear os filhos!"
A Palavra nos orienta em João 1:12 – Mas, a todos que creram nele e o aceitaram, ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. (NVT) Em outras versões, a palavra DIREITO é traduzida por PODER. É importantíssimo saber qual é a melhor palavra para o texto em questão. Nesse caso, a palavra grega utilizada é EXOUSIA, que quer dizer: poder de escolher, liberdade de fazer como se quer; 1a) licença ou permissão; 2) poder físico e mental; 2a) habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita; 3) o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio). Logo, a melhor palavra para se usar nesse texto realmente é a utilizada na versão NVT.
Mas como é bom termos o Espírito Santo dentro de nós e nos comunicando todas as coisas, Romanos 8:14 diz: "Porque todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus". Nosso Deus é um Pai bondoso e ainda que não façamos nada para merecer, recebemos bênçãos sem medidas da parte dele. Mas, amados irmãos (as), quando decidirmos dentro de nós sermos guiados pelo Espírito Santo em todas as coisas e em todas as áreas de nossas vidas, os presentes irão chegar abundantemente, simplesmente porque O PAI TEM PRAZER EM PRESENTEAR OS FILHOS! Sejam edificados na prática dessa palavra!
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Ao caminhar pelas ruas você já deve ter se deparado com a construção de um edifício ou de uma casa. Já percebeu que a sua fundamentação determina sua capacidade de peso e altura? Sem uma base sólida, o proprietário poderá sofrer danos irreparáveis no futuro. Construir uma base sólida requer conhecimento, dedicação, planejamento, ferramentas e materiais adequados e também investimento financeiro e de tempo.
A educação cristã pode ser comparada a exatamente a construção de um edifício. Antes de iniciar a construção, o proprietário possui em mãos uma “ferramenta”, aqui nomeada de “planta ou projeto” que norteará todo processo fazendo que ele tenha intencionalidade em suas ações. A ferramenta fundamental que norteará a inserção e consolidação de valores eternos na educação dos filhos é a Palavra de Deus que é viva e eficaz e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça. (Hebreu: 4:12 e 2 Timóteo 3:16-17)
Os pais possuem a responsabilidade de ensinar a Palavra de Deus a seus filhos nas mais variadas situações do cotidiano. Provavelmente, o apóstolo Paulo escreveu 2 Timóteo quando estava na prisão orientando Timóteo a pregar a palavra a tempo e fora de tempo, com o objetivo de repreender, corrigir e exortar com toda a paciência e doutrina. 2 Timóteo 4:2 Nós pais devemos estar preparados para inserir e consolidar os princípios bíblicos na vida de nossos filhos apresentando-os Jesus em tempo e fora de tempo, trazendo-o para o centro da sua vida. Quando estudo sobre essa passagem bíblica, gosto de utilizar o termo semeadura intencional. Chegou o tempo em que pais e responsáveis pelas crianças devem agir de propósito e com propósito buscando semear aquilo que se almeja colher.
Filhos de pais cristãos não recebem o DNA da salvação quando são gerados no útero. Eles precisam nascer de novo, como todo ser humano, pois “todos pecaram e carecem da glória de Deus”. (Romanos 3:23) Os pais devem orar e interceder pela salvação de seus filhos, além de serem intencionais em suas ações a fim de alcançar os objetivos almejados.
Durante a minha experiência profissional no ambiente escolar, é possível perceber que pais cristãos e não cristãos almejam colher bons frutos no que se diz respeito a educação dos seus filhos. Desejam com todo seu coração que eles sejam pessoas bem sucedidas, amáveis, honestas, respeitosas, generosas e empáticas. O ano letivo se inicia e fica nítido a lacuna gigantesca entre aquilo que se deseja e aquilo que de fato a criança vem se tornando e demonstrando em suas ações. Isso acontece por causa da falta de intencionalidade. Logo pensamos que a justificativa para essa catástrofe é a ausência dos pais. Nos últimos anos, tenho notado enquanto profissional da educação e ministra de crianças, que os pais “até” estão presentes no cotidiano da criança, porém, existem alguns vilões que tem ganhado cada vez mais espaço no âmbito familiar e consequentemente, tem influenciado na educação dos filhos: os diversos afazeres, a cobrança profissional excessiva, a falta de conexão entre pais e filhos e as distrações
Tudo isso, faz com que os pais estejam presentes na vida dos filhos, mas não são intencionais em suas ações.
Vemos pais investindo na escolaridade dos filhos, mas infelizmente estão esquecendo de investir em sua vida espiritual. Desejam colher os melhores e maiores frutos, porém, não se preocupam com o princípio da semeadura que ressalta que tudo aquilo que semearmos certamente ceifaremos. Gálatas 6:7
Uma semeadura intencional possui um alvo a ser alcançado e é seguida de ações. Desejar, sonhar, esperar não trará resultados. Apenas ações trarão. Pais intencionais renunciam, investem tempo, são submissos ao Espírito Santo e agem de acordo com os direcionamentos vindos da parte de Deus. Pais intencionais são conscientes que seu filho é um telespectador de suas ações e em todos tempo estão verificando se há de fato coerência entre aquilo que se ensina e o que se vive. Por isso, educa-los no caminho do Senhor não se restringe em apenas apontar caminhos, e sim, em estar no caminho conforme a Palavra nos orienta.
No capítulo de 5 do livro de Marcos é possível ver a história de Jairo. Durante o texto, vemos que Jairo foi um pai intencional. Sua filha de doze anos de idade estava à beira da morte. Jairo foi até Jesus e o rogou pedindo para ir até a sua filha e impor as mãos sobre ela para que ela pudesse ser curada e viver. Jesus então vai até a menina, tocaa, libera uma palavra e ela se levanta. A ênfase aqui não está no poder de cura de Jesus. E sim, na atitude do pai. Jairo encarou a realidade e identificou que sua filha precisava da intervenção de Jesus. Ele estava impotente diante de uma necessidade física, a morte da sua filha. Buscando interceder e levar a cura para a menina, Jairo nos ensina que qual é o tipo de pai que essa geração precisa. Interceder pelos filhos é uma responsabilidade dos pais que estão construindo alicerces na vida da sua criança. A nossa semeadura deve consistir em não orar apenas pelos filhos na hora da crise, e sim, em todo tempo e por tudo que os envolve. Jairo era chefe da sinagoga, com certeza tinha muitas pessoas que poderiam servi-lo, ir ao encontro de Jesus a seu comando. Mas, ele não delegou.
Pais que possuem uma semeadura intencional não delega as suas responsabilidades. Não transferem para outras pessoas a tarefa de orar por seus filhos e ensinar a Palavra de Deus a eles. Pois, sabem que somente eles prestarão contas diante de Deus pelos filhos que Ele lhes confiou. Atualmente, vivemos em uma sociedade que exige dos pais cada vez mais tempo, e por falta do equilíbrio ou por outros motivos, acabam negligenciando a construção dos princípios cristãos. Tornam-se passivos e acomodados e optam por delegar a outras pessoas e até mesmo ao departamento infantil da igreja a tarefa principal de ensinar a Palavra para a criança.
O bom testemunho do neto e filho de Lóide e Eunice (Timóteo) chamou a atenção do Apóstolo Paulo que o elogia por sua fé e firmeza e o exorta a permanecer leal à verdade que aprendeu desde a infância. Nela ele permaneceu sabendo de quem ele havia aprendido. Aqui vemos uma mãe e uma vó sendo intencionais em suas ações. Ensinaram desde a primeira infância uma fé verdadeira a Timóteo. Construíram alicerces para uma educação cristã e moldaram o seu caráter a luz da Palavra de Deus com intencionalidade e deligência. 2 Timóteo 3:14
Construir alicerces na vida das crianças é mais que uma responsabilidade ou ocupação. É um ministério que Deus confiou a família e é intransferível. Cada pai e mãe prestará contas ao Senhor pelos ensinamentos oferecidos aos seus filhos.
Gostaria de encorajá-lo (a) a buscar no Senhor sabedoria para construir alicerces sólidos e resistentes para uma educação cristã. Busque, clame e seja convicto em seu coração que Jesus deixou um ajudador que está disposto a orientá-lo (la) em todos os seus caminhos.